AMOR: Como repartir quando o que se tem não basta nem para si mesmo?



Que ironia 12 de junho cai justamente numa quarta feira, "dia do sofá". Nas vitrines são corações pra lá, bombons pra cá, flores... Na verdade não vejo a data com aversão somente por estar solteira no momento, mas porque o ato de demonstrar AMOR deveria ser realizado todos os dias. Não ao consumismo! sim, às demonstrações verdadeiras, pequenas atitudes diárias recheadas de afeto e sinceridade... E mais, que estas sejam recíprocas. Se não está satisfeito(a), reveja sua relação!
Procure em você a felicidade, antes de colocar a responsabilidade no outro sobre seus fracassos e desamores. Você pode até estar acompanhado, mas se não achar a si mesmo primeiramente estará sempre com a sensação de que se encontra sozinho.
Como diria Suryavan Solar: " Nossos resultados e nossas relações são um reflexo de nosso mundo interno."

Daya Cunha
“Eu estou ciente das diversas objeções à severidade de minha linguagem. Mas não há motivos para tal severidade? Eu serei rigoroso como a verdade e inflexível como a justiça. Sobre esses assuntos, eu não quero pensar, falar, ou escrever com moderação. Não! Não! Vá dizer a um homem, cuja casa está em chamas, para dar um alarme moderado; diga a ele para resgatar moderadamente a sua esposa das mãos do estuprador; diga a uma mãe para retirar gradualmente seu filho do fogo no qual caiu; – mas não me peça para ser moderado frente a uma causa como a presente. – Eu estou aqui a sério. – Eu não me equivocarei, não me desculparei, não recuarei um milímetro que seja – E EU SEREI OUVIDO. A apatia das pessoas é o bastante para fazer com que cada estátua que existe lance-se de seu pedestal e apresse a ressurreição dos mortos”.

William Lloyd Garrison (1805-1879)

Saco de batatas



O professor pediu para que os alunos levassem batatas e uma bolsa de plástico para a aula.

Ele pediu para que separassem uma batata para cada pessoa de quem sentiam mágoas, escrevessem os seus nomes nas batatas e as colocassem dentro da bolsa.

Algumas das bolsas ficaram muito pesadas. A tarefa consistia em, durante uma semana, levar a todos os lados a bolsa com batatas. Naturalmente a condição das batatas foi se deteriorando com o tempo. O incômodo de carregar a bolsa, a cada momento, mostrava-lhes o tamanho do peso espiritual diário que a mágoa ocasiona, bem como o fato de que, ao colocar a atenção na bolsa, para não esquecê-la em nenhum lugar, os alunos deixavam de prestar atenção em outras coisas que eram importantes para eles.

Esta é uma grande metáfora do preço que se paga, todos os dias, para manter a dor, a bronca e a negatividade. Quando damos importância aos problemas não resolvidos ou às promessas não cumpridas, nossos pensamentos enchem-se de mágoa, aumentando o stress e roubando nossa alegria.

Perdoar e deixar estes sentimentos irem embora é a única forma de trazer de volta a paz e a calma.

Jogue fora suas "batatas".